Perder alguém, mesmo no sentido mais suave da palavra, dói. Dói muito. O peito contrai-se e falta-nos ar, porque essa pessoa dava-nos a força que precisavamos para respirar melhor. Perder alguém, faz doer. Faz doer o coração, mesmo que nos digam que o coração não dói. Fica-se fraco, triste, só. Perder alguém, incomoda. Incomoda como andar à chuva. Mesmo quando não chove.
Perder alguém, esvazia. Esvazia-nos. A cabeça e o corpo. Ficamos sem órgãos vitais, porque já não há fome, sede, sono. Só o coração (que já morava noutro peito) volta. Fica. Bate lento e descompassado, tendo mais vontade de parar do que de bater. Mas não pára, porque ninguém morre por amor. Morre-se sim pela falta dele.
Perder alguém, esvazia. Esvazia-nos. A cabeça e o corpo. Ficamos sem órgãos vitais, porque já não há fome, sede, sono. Só o coração (que já morava noutro peito) volta. Fica. Bate lento e descompassado, tendo mais vontade de parar do que de bater. Mas não pára, porque ninguém morre por amor. Morre-se sim pela falta dele.
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